




A leitura guarda espaço para o leitor imaginar sua própria
humanidade e apropriar-se de sua fragilidade, com seus sonhos,
seus devaneios e sua experiência. A leitura acorda no sujeito dizeres
insuspeitados enquanto redimensiona seus entendimentos.(...)
A iniciação à leitura transcende o ato simples de apresentar ao
sujeito as letras que aí estão já escritas. É mais que preparar o
leitor para a decifração das artimanhas de uma sociedade que
pretende também consumi-lo. É mais do que a incorporação de
um saber frio, astutamente construído. (...)
Fundamental, ao pretender ensinar a leitura, é convocar o homem
para tomar da sua palavra (QUEIRÓS, 1999, p. 24).
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