




Fanny Abramovich
Ah, a volúpia de poder ler sozinha, de mergulhar no mundo mágico
das letras pretas que remetiam a tantas histórias fantásticas!!! (...)
Como era deleitoso, delicioso lagartear (não ao sol, mas onde
fosse e nas condições climáticas que fossem...) com os livros do
Monteiro Lobato. Era gostosura pura, maravilhamento total!
(...) E essa volúpia de ler, essa sensação única e totalizante que
só a literatura provoca (em mim pelo menos), esse ir mexendo
em tudo e formando meus critérios, meus gostos, meus autores
de cabeceira, relendo os que me marcaram ou mexeram comigo
dum jeito ou de outro (...), esse perceber que o ler é um ato
fl uido, ininterrupto, de encantamento e de necessidade vital, é
algo que trago comigo desde muito, muito pequenina... E foi
o que me tornou essa viciada total em ler que sou até hoje!
(ABRAMOVICH, 1995, p. 11).
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